
E lamenta
por perder a coragem. Por não sentir. Sabe que ela não sente o mesmo. E só um sentimento
que pulsa. E acaba ali, enquanto fita o olhar profundo de doçura. E
reconhece uma nova sensação latente. E delira. E perde a noção do ser e já não
saber para aonde ir. E segura uma vontade imensa. De segurar e encontrar.
Doce e já
disse. Porque a doçura é imensa. É puramente doce. É delirantemente doce.
E a alma
deixa expurgar o sentimento e disse o adeus mais doloroso e eterno. Enquanto
partia. Enquanto dizia. Enquanto lamentava e não conseguia. Dizer. Uma única
palavra. Uma. Única. Palavra. Esmeralda sim. Porque dela renasce qualquer
cinza. Reluz qualquer semblante de alegria. Pulsante. Nunca. Jamais amarga.
Sempre doce. E repete porque é. Porque sabe. E sente. E dói. Porque sua doçura
fica no distante. Em outro horizonte. Não permitido. Porque a outra não quer.
Não pode.
Acabar. Não. Porque selou o pacto de amizade. E agora esconde. E o silêncio. De
uma noite sem fim. E a lembrança do olhar quase esmeralda. Porque em seu olhar
viu. Enxergou as mais belas sensações. As mais profundas emoções. E seus fios
quase dourados. Ou talvez castanhos. Brilharam. E se foi. Até. Até o próximo
encontro em que se calará. E nunca mais falará. Sobre a vontade de em seus
lábios tocar. Sobre o fim do amanhecer mais florido. Mais encantador. E a marca
que deixou. Resta. Fica sim. Para todo sempre.
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