Eu. Confusa. E os olhos quase esmeralda brilhavam. Intensamente. E
as lágrimas vieram. A partida. E a sordidez de estar ébria. E a fuga. Para
outro caminho. Para fugir de um beijo. Para fugir de encarar aqueles olhos.
Aquele sorriso. Porque delira. Porque sonha com um novo encontro. Com uma nova
oportunidade que possa segurar.
E lamenta
por perder a coragem. Por não sentir. Sabe que ela não sente o mesmo. E só um sentimento
que pulsa. E acaba ali, enquanto fita o olhar profundo de doçura. E
reconhece uma nova sensação latente. E delira. E perde a noção do ser e já não
saber para aonde ir. E segura uma vontade imensa. De segurar e encontrar.
Doce e já
disse. Porque a doçura é imensa. É puramente doce. É delirantemente doce.
E a alma
deixa expurgar o sentimento e disse o adeus mais doloroso e eterno. Enquanto
partia. Enquanto dizia. Enquanto lamentava e não conseguia. Dizer. Uma única
palavra. Uma. Única. Palavra. Esmeralda sim. Porque dela renasce qualquer
cinza. Reluz qualquer semblante de alegria. Pulsante. Nunca. Jamais amarga.
Sempre doce. E repete porque é. Porque sabe. E sente. E dói. Porque sua doçura
fica no distante. Em outro horizonte. Não permitido. Porque a outra não quer.
Não pode.
Acabar. Não. Porque selou o pacto de amizade. E agora esconde. E o silêncio. De
uma noite sem fim. E a lembrança do olhar quase esmeralda. Porque em seu olhar
viu. Enxergou as mais belas sensações. As mais profundas emoções. E seus fios
quase dourados. Ou talvez castanhos. Brilharam. E se foi. Até. Até o próximo
encontro em que se calará. E nunca mais falará. Sobre a vontade de em seus
lábios tocar. Sobre o fim do amanhecer mais florido. Mais encantador. E a marca
que deixou. Resta. Fica sim. Para todo sempre.
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