Sim. Relata mais uma. História. Porém, somente narra as que
importam. Porque sabe a verdade. Não pode se escapar de um sorriso que brilha
entre tantos outros. E uma metáfora pode ser ainda mais forte que uma canção.
Pois esta música jamais tocou. Foi um mero devaneio.
Foi
por mera ilusão que quis entregar-se a um tolo sentimento. Olhou e viu em sua
força uma conexão. Talvez jamais explicável. E não existe questão a ser
respondida. Apenas conclusões e relações interrompidas. E esta
narrativa poderia ser para outra melodia, porém prendeu-se a esta que não
permitia espaço ou aproximação.
Ainda que um
abismo separasse um mundo de emoções. Ainda que difícil. Conseguiu. E aquela força se quebrou. Um
encanto chegou. E só. Foi até o momento em que poderia aguentar. O mundo já sabia.
Talvez até os rubros seres que pulsavam em sua alma sabiam. E correu
infinitamente para não gritar para o mundo que ali a espada cravou a mais doce
e venenosa paixão.
Jamais
alcançável. Até amarga. E cumpriram todas as marcas exigidas. E choraram da mesma
mágoa de estar presente quando todos os outros seres desapareciam na neblina. E
o valor de qualquer sentimento é mais real do que qualquer batida que seu
coração insensato trouxesse.
Respira. E o
último veneno se acaba. Mais ainda tem mais. Estar sempre por vir. E teme o
retorno. Por isso, aproveita enquanto pode suspirar por outros fios,
outros caminhos. E aponta para um novo rumo. Outras direções. Pois ainda está
longe. Muito longe. Ainda. Tão distante.
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