Necessita deixar tudo passar, pois o amanhecer quebra a dor, para que então possa voltar a chorar por amores
impossíveis ou subir nos palcos para fingir ser outra. É tudo tão óbvio em sua
escrita. Enquanto deixa morrer qualquer arrependimento, se cala e confessa perante
ao vento. A água banha seu caminho. Assim como a luz de qualquer raio que
lampeje em seu coração errôneo. Pérfido. Petrificado de lamúrias. Ainda quer
emergir para a vida. Ainda quer cantar, sussurrar e correr. Encontrar-se. Mas a
saudade puxa forte quando a ventania sopra. Toda a vermelhidão de sua aura
rubra dispara pelo ar. Este que é puro, cristalino e docemente respirado.
Depois a espada finca a razão e suas memórias cobram, puxam e incendeiam. Se ao menos pudesse mudar. Transformar o seu caminho, suas escolhas condenadas no passado. E o ombro de uma nova amiga traz a esperança de se redimir, não mais se culpar. Porque o sofrimento somente veio, pois deixou que as correntes da torre se quebrassem muito tarde.
Depois a espada finca a razão e suas memórias cobram, puxam e incendeiam. Se ao menos pudesse mudar. Transformar o seu caminho, suas escolhas condenadas no passado. E o ombro de uma nova amiga traz a esperança de se redimir, não mais se culpar. Porque o sofrimento somente veio, pois deixou que as correntes da torre se quebrassem muito tarde.
Agora queria
que a lágrima viesse e inundasse sua existência. Agora queria arder até que a
dor não mais a consumisse. Agora. Porque o passado já foi. E quem se foi nunca volta. E a deusa disse isto muito antes, tentou fazê-la entender e não esquece.
Porque o que fazemos com os segundos contarão sim no final. E deixa contaminar-se com a festa que ele desejaria que fizesse. Porque o dia que
vive agora é o de sua inesquecível canção.
Vai sim seguir seus passos. Vai sim tentar alcançá-lo de alguma forma. Vai sussurrar a música que embalava seu sono. E jamais se perdoará por deixar a flores sufocarem sua face. E depois? Vai embora. O sofrimento. Já não suporta mais as quartas singelas. Precisa do seu vermelho de volta. Precisa perdi perdão. Precisa que o branco das suas roupas não se cubra de sangue. Quer curar sua cabeça em chamas.
Vai sim seguir seus passos. Vai sim tentar alcançá-lo de alguma forma. Vai sussurrar a música que embalava seu sono. E jamais se perdoará por deixar a flores sufocarem sua face. E depois? Vai embora. O sofrimento. Já não suporta mais as quartas singelas. Precisa do seu vermelho de volta. Precisa perdi perdão. Precisa que o branco das suas roupas não se cubra de sangue. Quer curar sua cabeça em chamas.
Voltar.
Regressar. Soprar. Para todos os cantos gritar. Exclamar bem alto que seu
abandono e suas palavras não ditas tornaram-se culpa. Sim. Condenada. Pois
não há nada mais a fazer. Só lamentos, culpa e a danação de ser quem é. De
carregar em seu sangue as palavras.
E que venha a canção. Pois vai chorar. Pois vai chorar até que do seu lado esteja. Ainda que demore. Ainda que machuque. Ainda que a estrada seja longa. Ainda que já não esteja mais em seu trono reluzente de vontades. Ainda que a voz daqueles outros seres, um dia tão próximos, nunca mais seja ouvida. Somente quer realizar o que pediu. Quer cumprir. E tudo se torna vazio quando não mais se respira. Gélido. Oco. Coberto de flores que sufocavam sua respiração. Enquanto a terra cobria sua cama de madeira. Enquanto jazia embaixo da terra que pediu para não ficar.
E que venha a canção. Pois vai chorar. Pois vai chorar até que do seu lado esteja. Ainda que demore. Ainda que machuque. Ainda que a estrada seja longa. Ainda que já não esteja mais em seu trono reluzente de vontades. Ainda que a voz daqueles outros seres, um dia tão próximos, nunca mais seja ouvida. Somente quer realizar o que pediu. Quer cumprir. E tudo se torna vazio quando não mais se respira. Gélido. Oco. Coberto de flores que sufocavam sua respiração. Enquanto a terra cobria sua cama de madeira. Enquanto jazia embaixo da terra que pediu para não ficar.
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