Uma página em branco. Outras vozes e o amanhecer virá.
Coberto de certeza. Ou talvez arrependimentos. Agora queria apagar alguns
momentos. Sua boca expurga verdade. Seu coração sufocado grita o
que quer. Depois desiste. Depois reencontra. Depois.
Para jamais
ser e sentir. Para não saber e relutar. Porque entendeu que a dificuldade é
para se saborear. E sorriu. Porque entende que são mais devaneios ébrios. Ou
não. Mas passa. E passem todas. Porque já é hora de crescer. E o amanhã
promete.
Seria a
melancolia que cobriria seus véus. Porém, escolheu a alegria. O júbilo de
recusar qualquer sofrimento. Sentimento. E sorriu porque leu palavras. Porque a
escrita prende. Sua felicidade está nela. Nas palavras bem ditas. Bem
declamadas. E a doçura não veio coberta disso. Por isso, ainda há tempo de
fugir. De fingir. E respirou suavemente quando a frase eternamente escutada foi
dita.
Alívio. Dor.
Mistura de todas as sinceras relutâncias. E a exigência da verdade é somente
sua. Gargalha. Porque viu. E agora... o paraíso da ilusão. O caminhar. O saber.
Cresce menina. A varada está vazia. E todos os pássaros já entoaram todas as
canções. Acorrentada na varada. Gargalha. Porque virá. Porque espera. E sempre
compreendeu que a espera é sua. Sina. Eterna. E o encontro é um só. Adeus.
Adeus pranto. Adeus. Até o próximo. E agora se encontrou.
Chegou a
hora de esquecer ensinamentos. E seguir fielmente cada contexto dilacerado. Foi
para a o falso sorriso que foi criada. O destino e a sina de cada um adormece
na bruma da madrugada. E desperta para repetir que sonhar já não é mais
possível.
Por isso as
letras foram trocadas. Já não mais permitirá o enlace. Ou qualquer outra carne
que pulse fervente em sua mente. Porque mente ao dizer que não se entregará.
Mas saberá seguir. Com seu mapa. Com sua estrada. E se vier... e se
vierem....amarga. Será. E não adianta pensar que em seus lábios tocou e por
isso amou cada gesto exibido. Acabe-se. Acabaram. Gota por gota. Calar-se por
calar. Eternamente. E veste o sorriso mais sincero de todos.
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