À espreita, espero mais um olhar. Um gesto. Consumida na proibida fumaça, lembro-me de cada beijo. Sinto meu corpo vibrar. Esqueço tudo. Tudo a minha volta já não importa. A música está ali. As recordações permanecem. O reencontro ocorrerá, repito. Repito para acreditar.
Talvez houvesse um caminho mais fácil. Porém, não é o melhor. Não para mim. Por isso, deixo o silencio me possuir. Esqueço todo o resto e grito. Ecoando em minha alma, meu corpo responde. E assim, sei que não há mais mágoas, só certezas.
Caminho trêmula ao luar. Agitada pelas emoções do dia. O perfume ainda em mim clama pela aproximação. Perdida em pensamentos, me afasto. Sossego. Busco outros sentimentos. Outras sensações. Entro em devaneios outra vez. Suspiro inutilmente. O ar cambaleante se nega a chegar. Aflita, renuncio a partida. Contudo, aceito-a.
Parabéns querida! Maravilhoso seu texto. Me impressiono como você escreve bem.
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