quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Alívio




Pisou em terra firme e soube que todos os sonhos eram possíveis. Diante de todos os desafios propostos, em um ano tão surrealmente atípico, venceu cada batalha travada com o destino. Entre aventuras singelas, trabalhos hercúleos, encontros e desencontros, foi fiel aos seus desejos. 

O horizonte parecia nublado no passado, mas é no aqui e agora que se fazem as certezas. Todos os elementos se encaixam quando é necessário. Todos os pedidos rogados aos céus são atendidos, mas de sua própria maneira. Não importa o que as cartas dizem, o que o vento propaga, porque foi ela que escalou a alvorada de pó e gritou para o mundo que estava ali. 

As subidas e descidas foram incontáveis. Entre os desamores costumeiros e os novos, sorriu aliviada, pois realizou tudo que sua vontade mandou. Assim foi também com os labores. Estes que preencheram seu coração de esperança para o que está por vir.

Talvez, a sua escrita esteja banhada de uma esperança boba e de fantasias descompensadas. Contudo, não se importa mais. Em cada silêncio, uma nova canção surge. Em cada janela fechada, um outro projeto. Por que então derramar lágrimas e viver de lamúrias? 

Não. Dessa vez, vai se prender aos bons abraços, nas gargalhadas da madrugada e, até, no beijo inesperado em seu fiel escudeiro. É para isso que ela existe: para as surpresas, para as intensidades, para a dedicação profunda. Nunca pela metade.

Inteira, segue. O que virá ainda é mistério, mas não precisa mais de ansiedade alguma, porque ela jamais sabe o que estará na próxima esquina. Então, por que tentar adivinhar? Que venha. Ou não. Respira e contempla o céu mais azul de todos! 

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