Num sequência frenética de espasmos
lancinantes viu o mundo que conquistara desabar sobre os seus pés. Foi árdua a batalha até chegar completamente naquele horizonte perdido.
As vontades mesclavam com a
confusão dos sentidos negados. Era para ser uma brisa de lembranças
refrescante, mas foi escárnio quando ainda era flor ou lua branca e cristalina.
Os olhos marejavam. As ondas de
vento purificavam as sensações. Um dia qualquer. Uma esquina qualquer.
Repetições de sentenças e julgamentos. E, outra vez, perde. Por não saber
conduzir os passos na direção da ventania. Por não lutar. Por não saber o que
esconde aquele coração que agora verte apenas melancolia, dor e segredos.
Há ali um mistério que nem a mais
poderosa das fadas poderia desvendar. Há também uma rajada de decisões
certeiras, guardadas e enfileiradas na sua prateleira particular. Pois seu
sorriso se míngua quando a lua cresce e a estrada se reparte. São nas
bifurcações que o perigo mora. São nos próximos abismos criados. É na melodia
silenciosa. É no olhar petrificado, causado pelo susto de um encontro
imaginado. Eram devaneios. Era dança. Era cor.
A leveza estava nos gestos, no fim
de um dia cintilante e solitário. No futuro incerto, porém promissor. No
cotidiano cálido, nas gargalhadas que ecoavam direto para o paraíso. Cálice.
Dúvida. Festa. Mais um pouco de silêncio. Mais um pouco de certeza transformada
em sorriso.
É um blog encantador encontrei o seu blog enquanto navegava pela net, não li muito, mas gostei do que vi e li,espero voltar mais algumas vezes,deu para ver a sua dedicação e claro sempre aprendemos ao ler blogs como o seu.
ResponderExcluirSe me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante, e se desejar deixe um comentário.
Abraço fraterno.António.
Peregrino E Servo.