
Desvanecida em prantos recorrentes, possuo todo tipo de ilusão. Saúdo cada manhã. Recupero-me de cada entardecer. As lágrimas firmemente vertidas amedrontam a paz outrora adquirida. Esvaem-se com a bruma da solidão.
Palavras repetidas. Escrever todas. Ainda que não sejam novas. Aparecem. Sopram em meus ouvidos a verdade. O cansaço abate qualquer expectativa. Porém, sei que a saudade está presente. A lentidão das horas não prova o contrário.
Tonta. Rodeada de neblinas. Suspiros. Vozes que não silenciam. Sozinha, novamente. Como sempre. Precisando que apareça. De alguma forma. Qualquer uma. Triste. A infelicidade pode ser tortuosa. Ela se mascara com risos e com um pôr-do-sol. Disfarça-se de alegria. Acreditando. Sofrendo sem sentir. Caminhei. Em direção dela.
O que resta, então, senão esperar? Sempre disse que poderia. Que seria capaz. E sou. Assim, sigo. Vendo o tempo passar. Deixando que ele passe.
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