
Pulsante capricho amarga a renúncia anunciada. Leves soluções alcançadas. Olhar que extermina as incertezas. Fulmina adorações. Sentencia o destino. Enlaça as lembranças. Colhe a misericórdia estendida. Palavras. Todas em vão. Calam-se. Crava no peito o rancor estendido.
Melancolia. Fulgor. Destruição. Vertem-se sentimentos da alma condenada. A tortuosa celebração da tristeza acorrentada. Flutuo em emoções. Danço em furor reconhecido. Testemunha singela da sorte acolhe-me. Aproxima-me do acaso. Inebria minhas madrugadas cinzentas. Sim, também tenho dias cinzentos.
Neles, a manhã não chega. As cores não vibram. A música não toca. O mar se incendeia. Ali, esperando para estar envolta de flores retorno ao pedido incessante. A voz emudece. A escuridão alastra-se. A aura clama pelo sorriso que não vem.
Pensamentos segregados transformam a dor em fantasia. E numa tarde sombria, o temor afasta-se novamente.
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