
Não quero que acabe. Cansei da distância. É ela que me assusta. Que corrompe os dias. Que dilacera sorrisos. Necessito encontrar soluções. Amadurecê-las. O tempo é infinito. Passa lentamente. Tortura-me. Loucamente, clamo por sua atenção. Outra vez, destruo a doçura, a alegria. Enterro qualquer trégua.
Agora, com o sol queimando a face. Com o vento gélido da alma efervescente. O silêncio crava sua sentença. Erros recorrentes cansam. Estragam o prazer futuro. Porém, não consigo esconder. Quero cuidar, ouvir, salvar. Não posso. Quem sou eu para isso? Cada um ocupa seu espaço. Mas, veja, eu não sei que espaço ocupo.
Ainda sim, cambaleante, escrevo. Não paro. Reflito. Até encontrar o que busco. Até que me diga quem sou. O que somos.
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