No silêncio da madrugada ainda sinto o gosto mais delicioso de todos. Delirando em sensações, ainda escuto aquela voz que me inebria. Minuciosamente, relembro cada momento vivido. Mar de sensações espalha-se pelo corpo que ainda arde.
Na varanda, escuto, de longe, a canção tocar. O ar falta. O coração dispara. Tola, sorrio. Sem parar. Somente com o céu como testemunha, os risos consomem o silêncio. Alegria renovada. Puras emoções conquistadas. Lembro, mais uma vez, daqueles lindos e profundos olhos. Resgatando-me da solidão que tanto persegui. Agora, não há quem ou o quê que me incomode. São só sussurros de uma multidão vazia. Que clama e nunca será atendida.
Não existe quem me alcance no pedestal da felicidade mais cristalina de todas. Ainda sorrindo, fecho a porta. E entrego-me a mais um dia. Aos sonhos que certamente serão cobertos pelos devaneios mais incríveis de todos. Até que o amanhecer venha e renove o júbilo novamente.
Bom ler sobre a sua felicidade. Poucas vezes na vida tive momentos em que o sorriso brotou solto, inconsciente, sem pedir licença. Consegui ouvir sua voz e enxergar esse seu sorriso, te lendo aqui. Espero que sejam múltiplos e muitos esses momentos seus. Sorrir é uma das melhores partes da vida.
ResponderExcluirBom te ler. Sempre.
Obrigada!
ResponderExcluirVejo que a febre poética queima em devaneios nas veias da família...a arte impera. Que assim seja na tua jovem sabedoria, por toda a eternidade, minha cara Enoe!Um grande abraço!
ResponderExcluirObrigada pelas palavras, Márcia! A arte está mesmo nas veias da família!
ResponderExcluirPalavras....
ResponderExcluirLindo Enoe! Bom conhecer a Enoe-poeta. O melhor é que são "devaneios conscientes" sussurados, talvez, pelo inconsciente. Show! Tem espaço para uma fã? Bjos
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