quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Jazida


Sim. Ela era incrivelmente romântica. Sim, tudo era fantasia antes do ponto final. É porque sabia escrever em partículas, mas nunca soube dar continuidade para suas canções. Agora, para e busca entender se era de caos, silêncio, calmaria ou vendaval que precisava. Eram daquelas ondas que necessitava, não mesmo? Mas, foi em direção do mais nebuloso futuro.

É bem verdade que sonhou com um quebra-cabeças cheio de ilusões. É totalmente certeiro que desejava um enredo Austen e não Woolf ou Daldry. Foi desta tormenta que tentava fugir. Contudo, estava fadada ao erro e não à comédias românticas de Curtis. Mas, já sabe que tudo isso é besteira.

Porém, nem mais isso pertence a sua realidade. Muito menos tem a capacidade de dissertar sobre tal assunto. Agora, a menina da janela é uma reticência sem fim. Uma frase incompleta. Uma música que tem fim. Não adianta. Não existe valsa que possa salvá-la. É só perdição dentro de perdição.

É apenas uma montanha de não, depois do sim...

É apenas infinito indesejado...

É porque foi. É porque não sabe. É porque os sábios morreram ou dormiram. É para ser nunca mais. E agora jaze no mesmo palácio de outrora.Jazida




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