Memórias. E delas vêm as
decisões. As reticências combinam demais com os suspiros de dor. E já é
madrugada mais uma vez. A paz do silêncio prometido. O caos doentio. A cobiça.
As verdades cruéis e insensatas. O florescer dos campos reluzentes.
Uma imagem. A miragem.
Uma certeza. As mãos. O cálice. O que estava por vir. As letras. Escritas. Os
turvos papéis sublinhados de sangue. As lágrimas escorridas na face. Um gole. Uma
dança. A canção. Um pouco de fumaça. As negações. O cotidiano.
Mais passos para o abismo
infinito da solidão. Mais uma decisão para colocar o último grão da plenitude
do fim. Mais e mais. E a névoa. A bruma do outrora coberto de folhas. A
primavera. A morte da razão. A impureza de um sorriso.
Salas vazias. Sinos.
Ventania. Tempestade sincera. Lábios rubros. Cores e fantasias mescladas com um
toque de ilusão. A perfeição de uma resposta. As promessas. Um segredo. Um devaneio. O despertar. A insensatez. A farsa. O fardo.
Raios. Luzes. Chuva
amarga. Mergulho intenso. Paraíso inalcançável. As horas. Sepultadas.
Cristalinas. Santificadas. Tolas. Rasas. Calmas. Sim. Não há como escapar. Ou
evitar. O presente é vivido. Depois...depois são apenas reticências...
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