
A respiração ofegante não veio da fumaça. Foi na dança de rodopios que se perdeu. A vinda de um retorno inesperado. Com lanças sepulcrais inflamadas de ira. Perversa chama diluída em água, veio e fincou a conquista de um alvorecer ressuscitador. Agarra com as forças do ventre as brumas envoltas em sua alma.
Ela. Inspiração. Conta os segundos e delata sensações. Colhe misérias entrelaçadas em míseros segundos relevantes. A importância real. O surreal preenchido de imaginário. Transcorrido em expurgação mental na busca de uma enfermidade inexistente. Procura firmemente a explicação concreta de seu passado. Tantos. Gritos. Corte. Mais um. Berros na madrugada anestesiada. Dormem. Vem o mar. Outra vez. Impactante sussurro para um despertar furioso.
Escapa do inferno algoz de metáforas e encantos perdidos. Vem o suspiro. Outro gole. Do inconsciente apagado. Ponto. Final. Reticente. Ardor renegado. Em mágoa não perdoada. Até o fim. No seu sangue. Jamais partirá. Nunca irão embora. Presentes permanecem dentro de si. Pulsando no corpo.
A menina da janela. Em segredos revelados. Não mais em rimas de amor. E sim em verdades. Finda promessas. Já quebrou todas. Recobra o outrora adormecido. O tempo. Na recordação. Não termina. Revive. Um jaz. Outra não deixa em paz. E os murmúrios das injustiças. A fraternidade que há tão somente na ilusão. Confusa. Lenta. Volta. A realidade. Ao dia. Chegou, ele. E estilhaçada regressa a ser.
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