Basta. É assim que seu coração pensa. Já não aguenta mais
palavras escritas sobre amores improváveis. Sobre o passado, o presente e o futuro.
Porém a paixão certa não agradou. Fugiu para o impossível. Não entende, mas é
real. Suas complicadas paixões preenchem o vazio espaço de ser o que jamais
conquistaria.
Sente falta
da infinita luz. Agora. Mas também há uma nova paixão que ronda sua alma. Que
domina seus dias. Existe ainda a antiga. Sim, mas é claro. Esta permanece.
Juntamente com a aurora que agora cega seus lábios. Apesar de tocar em outras
peles, jamais atingiu aquele estado outra vez.
Respira.
Suspira. E Beatles continua a tocar. E, por isso, sabe que sente falta da
luminosidade, porque cada música dita sensações. E suas ideias misturam-se.
Afinal são três diferentes tipos de sensação. A eternidade. A faísca luminosa. E o acolhimento. E
sim, existe espaço em seu coração para cada forma. Para cada abstrata forma de
ser.
Talvez (como
já dissera antes) goste de sofrer. Porém, suas paixões jamais são fáceis. Seu
caminho foi destinado a possuir obstáculos. E, por isso, já não sabe o que é
dor e o que foi criado. Somente uma paz infinita que jamais se aproxima. Ou
talvez seja apenas veneno que precise tragar juntamente com a fumaça de seus
dias.
É a música
que traz. E sabe. Tudo é impossível. Enquanto ligam tantos. Sim, finalmente
apareceram vários. Contudo, sua mente se configura diferentemente, goza
do prazer de delirar em sonhos impossíveis. O passado que jamais retornará, o
meio que desapareceu e o novo inalcançável olhar. É tudo farsa. De um coração
tolo. É.
Insensata madrugada que pune seus errôneos olhares. Se ao menos
soubesse escolher. Vaga, sempre. Nunca saberá. O resultado, onde foi e como
conquistará. E já sabe. As paixões. Porque já possuiu algumas. Separa. Pensa.
Repara. E vê que há tanto trabalho. E as deixa de lado para reviver e escutar.
Para depois terminar este ciclo de eternas aflições.
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