A felicidade é mera ilusão se não se
sabe para onde ir. E eu já sei um pouco. Um pouco do começo que será. Novas
madrugadas. E essas sim são prolongadas. E essas sim são renovadas. E
reconquistadas. A reciprocidade é a maior questão sim. E passa adiante. E rio sim. Porque sei que a lei é real. E essa sim lançará o maior feitiço de todos.
Receberá de vez todas as respostas e cravarão com cálices translúcidos cada dor
que passou e sei que a candente espada cravará cada gota de rancor.
A lembrança
é fiel. Porém, o novo, o jovial, o alegre é mais forte. E não acredito mais na
capacidade de adoração do mais conveniente. Não existe mais. Preguiça de
encontrar? Não. Para quê? O mundo lá fora jorra prazer e sim, claro, a concupiscência
eterna derrama sua nova face. É. Pois bem Eu decido agora. Vire sua nefasta
face. Rubores. Tremores. Silêncio. Tensão. Tesão. Ardor. E talvez um novo amor. Agora sim é real.
Porque não se cala. Porque não dita promessas falsas.
Eu sei. Faz sentido sim. Nesta nova
jornada. Nesta nova rima. Nesta nova canção. E eu vou rindo tolamente. Porque
saber é fácil. Preciso seguir. E encontrar novas soluções. E ainda que não
entenda o que é ver e sentir. Ainda que esconda que ainda resta sentimento em
mim. Continuo. Caminho. Então, caminhemos. Até o novo pôr do sol. Até que as
personagens se desvaneçam dentro da minha imaginária mente. Ou até que elas
apareçam. É... é o fim de uma prisão. Porque enquanto quebrava uma, enlaçava-me
em outra. Por isso, quebram-se regras. Por isso digo e repito: foi-se. Vai-te!
Parte. E crie para sua nova imagem uma outra vontade.
Enquanto eu
sou somente desejo. Sou aquela que dilacera pecados para um novo beijo. Que destrói
muralhas para conseguir o que quero. E vou. Determinada. Sempre. Pois sou.
Muito. E tão pouco. Quase uma composição de delitos. Quase fadada aos laços de
uma tempestuosa incerteza. E é nela que eu me deito. De fato, somente nesta me
deito.