
Amadurece. Traz um pouco de lucidez para si. Ácida. Gélida. Queima no calor da outra morte reconhecida. Delira. Perde-se. Encontra a solução um pouco despercebida. Amanhece. Retorna ao estado escolhido. Sem rubores. Sem promessas. Acalenta-se com o vento e recupera a madrugada em delírios.
Reconhecido canto adormece angústias. Pedidos. Infinitos. Tensa. Trabalhos sem fim. Suspira. Outro gole de alegria e a jornada continua. Sorri. Relembra. Sente. Apagam-se torturas. Não ouve. Não enxerga. Só há neblina ao seu redor. Pensamentos, recorrentes. Verdades, seladas. Frio candente acelera a alma na bruma do desconhecido.
Suplicante. Elevada. Na mais infinita madrugada. Surpreende-se com a sincera euforia. São os dias. É o nada. São horas. É o punhal certeiro da sorte. São as correntes quebradas. É a luz que incendeia a aura. São os momentos. É a clareza das ideias. São as canções. É a vida. São os olhos. É a fumaça. São os pássaros. É tudo que floresce na nova temporada. Do júbilo reluzente da mais nova salvação encontrada.
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