Quando foi mesmo que amanheceu o dia? O vento soprava forte e já
era certeza a despedida. O caos dominava a noite, assim como a madrugada era
cinzenta e fria. O tempo mostrara como dominar certos sentimentos e emoções.
Porém, os relógios pararam e tudo foi música novamente. Quando as sensações
pareciam estar adestradas. Quando as certezas estavam equilibradas. Quando tudo
era sereno, cheio de monotonia interna.
O tempo congelou por alguns
segundos. As pupilas insistiam em dilatar quando fitava seus olhares.
O coração descompassado agora gargalha das palavras escritas. O júbilo reascende na alma e as promessas se desfazem com o nascer do novo horizonte. Os andares da torre inalcançável começam a ruir. Respira. Suspira. Começa outra vez. Porque as frases estão mal posicionadas, como a sua mente que gira sem parar.
O coração descompassado agora gargalha das palavras escritas. O júbilo reascende na alma e as promessas se desfazem com o nascer do novo horizonte. Os andares da torre inalcançável começam a ruir. Respira. Suspira. Começa outra vez. Porque as frases estão mal posicionadas, como a sua mente que gira sem parar.
É porque não consegue parar de
sorrir, enquanto a melodia passa por suas mãos. É porque o soar dos sinos
cessaram. É porque já consegue enxergar os pássaros voarem sem tormentos. Porque é leveza sutil e sem escárnios. Porque é poder correr em direção do abismo sem ter medo.
Contudo, ainda segura os passos. Contudo, não cai de uma vez só. Observa atenta a aurora se pôr, os mares correrem por seus pés, tendo a certeza que as
palavras abençoadas estão marcando lentamente sua trajetória.
Não era para ser entendido. Ou
era? Os acontecimentos escapam da memória, mas o que importa realmente é o
retorno. Ou o beijo selado, os dias iluminados e o regresso candente das
sensações outrora escondidas. É para silenciar, não é? É para calar os ímpetos
adormecidos. Porém, a face enrubesce, as canções se alastram e o restante é
apenas poeira espalhada pelos caminhos ainda não traçados.