quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Para falar um pouco de mim...

   Amo. Amo sim. Ainda amo mesmo depois de tudo. De uma mágoa que jamais pensei superar. A menina que esperava a paixão cinematográfica aparecer, morreu. Veio então a esperança de um amor eterno e candente. Em seguida chamas. De dor e mágoa. E esta mágoa ficou em meu coração. Os lobos me cercam. Gargalham da tola juventude e paixão desmedida. Não importa.
   O mundo que se apague. Mais um ciclo se completa e sei. Não há palavra rancorosa ou abandono que faça esmorecer meu amor. O problema é a mágoa. Sim, esta palavra me segue. Sem rumo não sei como não desconfiar. Com os olhos atentos espero seu próximo passo, para depois agir. Não é medo. A coragem preenche o peito incendiado de vontades. Mas, há um resquício de tristeza pela forma como o fim ocorreu. Talvez não importe tudo isso, afinal uma nova jornada começou. É preciso ter calma. Queria poder pedir somente isto. Mas, veja bem, não existe nada para ser pedido. Nada é nada e se é nada, não há o que querer.
   A liberdade custa muito. Eu prefiro o tempo. O ódio por ele não leva a lugar algum. E esta escrita está muito mal feita. Acredito que a razão seja clara. O poeta é um fingidor, e eu não sou. Nem poeta, muito menos fingidora. Então, isto nada mais é que sentenças mal conjugadas de um sentimento que pertence somente a mim. Exposto para um pequeno mundo cibernético. Poucos lerão. Porém, ao mundo ele está lançado. Contudo, não é isso que importa.
   Talvez esta sinceridade seja tola. Mas, digo tudo. Não encontrarão sorrisos ou meias verdades. Digo a verdade, mesmo que esta machuque. E sempre as feridas ficam em mim. Não sou vítima. Nem quero ser. Porém, isto é real. A impulsividade é devastadora e assim sigo. Em dias vazios. Em turbulência de atividades. Em milhares de funções. A solidão ainda perturba. Sou feliz sim. E isso nem era o que queria dizer. O que preciso falar é que as ações virão quando o coração se recuperar. O que é sincero e concreto não se desvanece pela distância ou por uma trégua de sentimentos mostrados. Na verdade, acredito mais num sentimento crescente do que em um instantâneo. Agora, ele renasce. Sem medo ele poderá florescer. Sem medusas por perto, é claro. Sem batalhas em reinos distantes. Sem reis bobalhões que abandonam deusas com o coração partido. Sem desaprovação de elfos e sacerdotes. E o melhor, sem dramas.
   Tudo zera. E é a partir deste momento que vale. Somos sempre renovação. E o sentimento foi renovado. Resta ver como o destino brincará comigo desta vez. Espero que ele seja caridoso. Sério. Eu espero isso mesmo. E que o vento me abençoe e traga boas novas.

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