sexta-feira, 11 de março de 2011

Suposição


   Retorne. Alimente. Siga. É assim mesmo. Falar. Deixar que venha o que vier.  É verdade. Mesmo. São dois caminhos. E o regresso ocorre sim. Sempre será. Ao redor. As margens fluem. Sim. Correm todos. Os véus. Caem. Claro que isso acontece. É o perigo que assusta e faz delirar.
   Simples. A resposta está logo ali. É só parar um pouco. A facilidade atraí. São só sopros de melancolia. É tão pequeno. Aumenta. Esconde-se. É irrecusável. É suave. É transparente. Sem dúvidas. Austera, na verdade. Ironias. Doce punhal que traz o veneno. Expelindo todo o bem. O céu em que se prendia foi guardado.  
    Sucumbiu. Na lama dos novos. Não compartilhando desse mundo. Em deslumbre. Os avisos. Uma jornada.  Sem mimos. Sem passado. Indo em direção da outra luz.  Derramando fel onde passa. No caos. Na madrugada cinzenta e poluída. Surgiu, então, a marca no pulso. Veio. Esperava. Lentamente. Veio, enfim, um malicioso sorriso.
     Olhos do mar. Ventania. Essa é a única senhora. A rainha soberana. Passam. Nada derruba. Atos. Pensamentos. Soterrados. Não adianta. É em vão. Sério. Real. Intocável, porém. Ainda sim, escondendo um desdém. Sem falhar, caminha certeira. Só. Terrivelmente. Teme. O único temor. Olhares cegos apontam a estrada. O colo ofegante arde. É puramente junção. Errada. Página por página. Privação por privação.
    Seriam logo desses a primeira gargalhada. A tempestuosa sensação. Enfraquece. É o hábito. É encantador. Sonhar o amanhã. As contas foram acertadas. Vieram. Levaram. Agora, são só dois lugares. E a imagem. Que se acaricia, até se afogar. Sílaba por sílaba. 
       Segura. Todas as forças juntas. Celebram. Até que, mais de perto possa ver. Bem próxima. A realidade fatal. A maestria. De possuir. De negar, até os dias anteriores. 

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