sábado, 5 de fevereiro de 2011

Breve Escárnio


  Mais uma vez. Não há como não ser depressiva. Há um mundo lá fora que dilacera sorrisos. Claro que existem os momentos doces e alegres. Eles realmente estão em algum lugar. Mas, mesmo a minha querida amiga não gostando, todos os dias uma nova decepção aparece.
  Escrever sobre a dor flui. Não sei ao certo que palavras usar ao falar de felicidade. O pior que é sempre assim. Estou ali, estagnada em afirmações. Então, surge aquela pessoa que aparece para me tirar do conforto. Que me faz lembrar que posso seguir. Ir além.
   Não é tão fácil como pensa. Há um mar de angústias, há o ódio, a solidão. O temor. Porém, vivo intensamente. A risada ecoa. Os dias são lindos e ensolarados. Sim. Tudo isso acontece. Contudo, como se inspirar? Ainda não sei. Descobrir é uma nova meta. Uma nova razão para continuar. Persistir.
    Repetindo. Continuo. Talvez. Mas, há em mim a certeza. E também negações. Até lá, tudo será igual. Inclusive o final desta sentença. De cada letra. Será mais uma vez. Outra vez, uma história já contada, da mesma forma. Então, cara amiga, firme caminharei. Com versos mais jubilosos para ti.

3 comentários:

  1. Entendo as angústias e as aflições. Entendo a falta de certezas e as decepções. E fico muito feliz por ter entendido a intenção do meu comentário, que aliás não creio que teria coragem de fazer caso não fosse sua amiga! Não sei se entendeu tudo o que queria dizer, mas entender a busca já é alguma coisa. Então seguiremos firmes, e ficarei muito feliz quando aprendermos a viver as alegrias, por mais efêmeras que sejam, com a mesma intensidade com a qual vivemos a nossa dor.
    Beijos
    Querida amiga.

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