quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Esperança

   Silêncio. Converso com a lua, delirante entre a mais deliciosa fumaça. Pura de amarguras. Esperando o melhor. Com o coração palpitando. Sem mais prantos, em madrugadas eternas. Sorrindo novamente. Sinto a neblina. Ela inebria cada parte do meu ser. A música embala os sentimentos mais sinceros.
   Aqueles olhos, tão pequenos e brilhantes, me fitavam. Revigorada por aqueles olhares, minha alma flutuava. Perdia-me em devaneios. Porém, agora, eram leves, doces e regozijantes. Mais uma vez, minha mente divagava. E esperava mais um encontro.
   Mais uma vez, alimentava-me daquela voz. O tempo corria. Queria guardá-lo, pará-lo. Mas, não há mais uma frustação na partida. Tudo se acalma. Certo pertencimento ocorre. As sensações são melhores. Não machucam.
   Sem arrependimentos ou erros cometidos, sigo. Caminho para uma direção, que pela primeira vez, vejo que dará certo. Sinto. Sei que tudo será diferente. Novo e reconfortante. Sem dramas e tristezas. Sem lágrimas desnecessárias.
   Agora, espero, ansiosa, para a chegada do verão. Ainda incerta do que ocorrerá. Contudo, pressinto uma onda de alegria. Sem dúvidas, a felicidade me alcançará.

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